quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Que venha 2011.



Que venha mais um ano. Novinho em folha. Limpinho.
Pra começarmos tudo outra vez, e quando chegar o próximo dezembro, já termos errado tanto em 2011, que 2012 esteja sendo aguardado ansiosamente.
Que venha 2011, e traga com ele muita paz. Paz interna, paz externa. Aqui, ali, em todo lugar. E que a paz traga o amor. O amor fraterno, para com todos. O amor filus, para com que merece. E que esse amor, avise ao seu mensageiro Cupido, não sair por aí brincando com suas flechas, sem medir as consequências.
Que venha novidades, pessoas e amizades. Que leve as tristezas, mágoas e as lágrimas. Que leve também que tudo isso causa.
Que venha tempo bem usado, maturidade, respeito e tolerância. Que venha a bondade.
Que venham tardes amenas, risadas verdadeiras e alegria plena.
Que venha o bom-gosto, bons sabores e bons amores.
Que venha 2011, que venha!



FELIZ ANO NOVO PARA TODOS!
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Minha amiga secreta é : CHEIA DE UMA ATITUDE INESPERADA.

Faz pouco tempo que eu sigo o blog da Elania. Só passei nele, porque pelo blog do Marcos, eu descobri esse amigo secreto, e eu vi que ela estava na organização da brincadeira.
Mas assim que eu passei no http://diarioerrado.blogspot.com/, a partir de uma rápida olhada eu já decidi segui-la.
Começando da descrição que ela faz de si mesma. Temos a mesma idade. Amamos inglês – chocolates – filmes – séries – música. As coisas que ela mais valoriza, são as mesmas coisas que eu mais valorizo: Deus, família e amigos. Ela quer cursar letras, agora, adivinha que curso eu faço? LETRAS. Ela quer ser psicóloga, e o que mais sou pras minhas amigas é isso.
A Elania é uma ótima escritora, seus textos que nos fazem pensar, seus poemas que nos fazem suspirar, tudo o que ela escreve é legal. Não é só na vida que me identifico com a Elania, também me vejo muito no que ela escreve, no que ela sente.
Se você me segue, e gosta do que eu escrevo, então com certeza você tem que passar no http://diarioerrado.blogspot.com/, e conferir. Você vai gostar, com certeza!

Elania, te desejo tudo de bom. Que você tenha um excelente Natal, um ótimo Ano-Novo. Espero que em 2011, você se divirta como nunca, seja feliz de todas as formas, em todas as áreas. Que seus sonhos se realizem, e que você continue sempre assim, tirando experiências do que viveu, chorando quando é preciso chorar, e se mostrando forte quando for preciso ser.
Nunca pare de escrever, você tem um dom, um talento especial. Use-o somente para o bem, e continue se esforçando cada vez mais.
Beijinhos,
Sucesso.
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Um breve balanço sobre 2010.

Esse ano, foi ano de mudanças e renovações na minha vida. Sorri, brinquei, sofri e chorei várias vezes.
A partir do começo, onde me vi distante das minha três criaturas preferidas, que faziam as minhas manhãs mais alegres todos os dias. Por mais que ainda não tenhamos perdido todo o contato, a brincadeira já não era mais a mesma.
Comecei a fazer faculdade, e percebi que o sonho colorido que todo adolescente pinta, não é tão sonho assim. Tem que ralar, se esforçar, e dar o seu máximo o tempo todo. As pessoas não são tão amigáveis, e as que são, não são de graça.
Ganhei mais responsabilidades. Aprendi a me virar. Pegar condução lotada, pagar contas, fazer supermecado e resolver minhas pendengas por mim mesma.
Me apaixonei errado, me envolvi errado, me interessei errado. Mas no fim deu tudo certo. Me livrei corretamente, e evitei muito mais sofrimento.
Mas também sofri demais. Percebi que o meu mundo não era tão cor-de-rosa quanto eu imaginava. Me dei conta de que nem todas as pessoas são legais, na verdade quase não existem pessoas legais. Criei coragem de me livrar do que fazia mal. E doeu.
Mas quando me levantei, um pouco perdida, mais sofrida e serena, foi muito bom. O peso da aparente felicidade, que eu tanto penava carregando, se foi. E a felicidade leve e verdadeira, começa a fazer parte de mim.
Agora sou outra. A Aline de janeiro, fevereiro e março, não existe mais. A nova Aline é muito mais eu, do que eu jamais tinha sido. Eu posso rir alto, usar meu cabelo natural, assistir qualquer coisa sem ser chamada de nerd, repetir a mesma roupa o tanto que eu quiser.
Esse ano também me reencontrei nos caminhos do meu Deus. Me arrependi, e estou me esforçando pra seguir Sua vontade. Andar segundo seus caminhos. às vezes é difícil, as pedras são mais do que as flores, mas aprendi a olhar pra cima, e continuar caminhando.
2010 me ensinou grandes lições, e me fez diferente. Me deu vários presentes (como pessoas especiais, e momentos que eu vou levar pra sempre). Só espero que 2011, seja muito mais divertido, e que me traga outros tantos presentes inesquecíveis.
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Um pouco de água com açúcar pra adoçar os corações amargos.



Ele: Eu só queria saber uma coisa.
Ela: Saber o quê?
Ele: O que teria acontecido, se eu tivesse me apaixonado por você naquela época que tu gostava de mim?
Ela: Essa é fácil.
Ele: Então me diga.
Ela: Nada!
Ele: Nada? Por que nada?
Ela: Simplesmente porque se você tivesse gostado de mim, eu teria deixado de gostar de você.
Ele: Como assim menina?
Ela: Eu sou assim. Só gosto de quem não me gosta. Só quero o quê não posso ter!
Ele: E por que cargas d’água você é assim? É masoquista por um acaso?
Ela: Sei lá. Devo até ser. Às vezes penso que deve ter um mecanismo no meu cérebro que provoca isso. Talvez seja pra me manter livre. Ou algo assim, mamãe sempre diz que eu nasci pra ser livre. Pés descalços e cabelos ao vento. Deve ser que meu inconsciente não quer se prender a ninguém, por isso só escolhe os que por um motivo ou outro nunca serão meus!
Ele: Mas aí no fim das contas tu vai estar presa à dor. Que é ainda pior do que estar presa a alguém.
Ela: É, talvez seja. Mas não sou eu quem escolhe, é meu tolo coração. Por isso não há muito que eu possa fazer, a não ser esperar que alguém venha e quebre esse triste encanto.
Ele: Então pode me chamar de príncipe encantado.
Ela: O quê?
Ele: Olha, eu sei que eu estou alguns anos atrasado, e que no passado eu fui um tremendo otário. Mas é que eu não pude evitar me apaixonar por você, agora que eu te conheço bem. Você é linda, inteligente, engraçada. É diferente de todas as garotas que eu já andei. Pra mim, você é perfeita. Por favor, me dê uma chance de quebrar seu feitiço, me deixa te reensinar a me amar?!
Ela: Você não pode me reensinar a te amar, ...
Ele: Me deixa pelo menos tentar?
Ela: Shhh, não me interrompe. Você não pode me reensinar a te amar, pelo simples fato, de que eu nunca desaprendi a fazê-lo!
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Tudo o que nós precisamos.



Ela: Já se passou todo esse tempo, e eu não consigo de tirar da minha cabeça. E ninguém sabe disso, só eu. Eu passo horas olhando pra nossa única fotografia juntos. Eu ainda durmo com sua jaqueta, aquela que você me emprestou e eu nunca devolvi. E ninguém sabe disso, só eu. Todos os dias eu enxugo minhas lágrimas. Todas as noites eu oro pra que você me diga “ Eu deveria ter corrido atrás de você, eu deveria ter tentado te provar que você é tudo o que importa pra mim. Eu deveria ter falado todas as coisas que eu guardei dentro de mim, e talvez, eu pudesse ter te feito acreditar, que o que nós tínhamos é tudo o que nós precisamos.”

Ele: Meus amigos pensam que eu estou seguindo em frente, mas a verdade é que eu não sou tão forte. E ninguém sabe disso, só eu. Tenho guardado tudo o que você me disse, em uma caixinha debaixo da minha cama. E ninguém sabe disso, só eu. Mas se você está feliz, de alguma forma eu vou superar. Só que a verdade é que por dentro eu estou gritando: “ Eu deveria ter corrido atrás de você, eu deveria ter tentado te provar que você é tudo o que importa pra mim. Eu deveria ter falado todas as coisas que eu guardei dentro de mim, e talvez, eu pudesse ter te feito acreditar, que o que nós tínhamos é tudo o que nós precisamos.”


( Inspirado na música "All We'd Ever Need" - Lady Antebellum )
sábado, 4 de dezembro de 2010

Olha o que o tempo faz.



Há um ano atrás eu era outra. Doce, inocente, dócil.
Era fácil me fazer acreditar, era fácil me enganar. Eu tinha uma bolsa repleta de sonhos impossíveis, e esperanças de dias melhores.
O tempo é muito famoso por curar feridas, e amenizar cicatrizes. Muito famoso por fazer as pessoas melhorarem.
O que eu não sabia era que esse tempo, tem o poder de nos deixar insensíveis.
Depois de me afastar de sanguessugas, me provar que eu não mereço o amor, me mostrar que quase nenhuma amiga é sincera, e de me fazer acreditar que sonhos não se realizam, foi o assim que o tempo me deixou. INSENSIVEL.
Talvez um dia ele me traga algo que quebre o gelo em que o meu coração se transformou. Ou talvez não. Agora não importa mais. Nada importa.
Eu não acredito mais. E de uma maneira bizarra isso foi algo bom pra mim. Agora o que vier é lucro já que eu não espero mais nada.
A parte triste de tudo isso, é que eu queria, lá no fundinho da minha, eu ainda queria ser aquela garota de um ano atrás. Doce, inocente, dócil.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Recebi um selinho *-*



Esse selinho me foi dado pelo Marcos do O mundo sob o meu olhar.
Muito obrigada Marcos! *-* Gosto bastante do seu blog, e das coisas que você escreve! :D

REGRAS

. Falar 9 coisas sobre mim
. Colocar o link de quem me indicou
. Indicar o selo para nove blogs

9 COISAS SOBRE MIM
. Eu sou cristã e amo Deus acima de todas as coisas.
. Minha família é tudo pra mim.
. Eu sou ótima amiga ( e modesta ) e faço qualquer coisa pelo bem dos meus amigos.
. Eu tenho fobia de cachorros e palhaços.
. Eu estudo Letras na Universidade Federal de Goiás.
. Pretendo morar fora do país em breve.
. Um dia eu vou ter um livro publicado.
. Sou extremamente romântica e sonhadora.
. Eu tenho um tumblr

9 INDICADOS
. Camila
. Sarah
. Andressa
. Aninha
. Ariana
. Daninha
. Luana
. Ana
. Ruth
sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Uma história de quase amor.



Fazia algum tempo que eu não ia ao meu lugar especial.
Afinal, ele fora corrompido. Corrompido por mim mesma. Nunca deveria ter o levado lá.
Mas eu já não agüentava mais, a solidão do meu quarto. Precisava da solidão de outro lugar.
Caminhei até lá pesada, passos arrastados. Todo meu corpo doía. Principalmente meu coração.
Quando lá cheguei, quis morrer. Primeiro pensei que era uma visão. Depois que realmente notei que era real, quis sumir, cair em um buraco profundo pra sempre.
A vontade de correr, chorar e respirar era enorme. Mas não conseguia fazer nenhum dos três. Fiquei lá parada, olhando pras unhas dos meus pés, que já não eram feitas há um tempo. Assim como meu cabelo não era arrumado, meu rosto não era maquiado, e meu perfume já não era mais usado.
- Até que enfim. – disse ele se levantando, e caminhando até mim.
Não respondi.
- Pensei que você nunca mais iria aparecer. Venho aqui todos os dias, há semanas e nada de você.
- Por quê? – Essa pergunta não era feita apenas pra saber porque ele estava ali, no meu lugar, me esperando. Mas pra saber de tudo. Um contexto geral. Por quê?
- Ué, você não atende minhas ligações, sua mãe não me deixa te visitar. Eu precisava falar com você. Te explicar coisas.
Rolei os olhos, e virei as costas. Com muita dificuldade.
- Espera. – ele tocou meu braço, e eu senti todo meu corpo formigar, arder. E meu coração se tornou em chamas. – Não vai.
- Já não basta?
- Não basta o quê?
- Tudo.
- Tudo o quê?
- Tudo o que você me fez, tudo o que me fez sofrer. Você quer mais? Já não basta me matar, ainda tem que chutar meu corpo caído?
- Desculpa.
- Não é o suficiente.
- O que seria suficiente?
- Que você sumisse, desaparecesse. Pra sempre.
- Mas eu não posso, você sabe.
- O que te impede?
- Você.
- Eu?
- Sim. Eu preciso de você. Preciso de você do meu lado.
- Por quê? Você já tem ela.
- Mas eu preciso de você.
- Egoísta.
- Eu sei. E você também sempre soube que eu era.
- Você nunca mais vai me ter ao seu lado. Nunca. Você fez uma decisão errada, e agora deve arcar com suas conseqüências.
- Eu fiz uma decisão errada? Você que fez!
- o que?
- Sim, você que se apaixonou por mim. Não tive culpa nenhuma.
- Cala a boca.
- Não. Eu não vou te perder por isso. Você também não teve culpa, mas aconteceu. Agora eu preciso de você do meu lado. E você precisa de mim.
- Você é o garoto mais ridículo que eu conheço.
- Mas você gosta de mim justamente por isso.
- não, eu gostava de você por que eu era idiota. Acreditei em uma farsa que eu mesma criei. Você nunca foi meu amigo. Nunca se importou. Nunca me amou.
- Mentira, eu te amo. Só não é do jeito que você quer.
- Que seja. Não é do jeito que eu queria, que eu precisava, então pronto, terminamos aqui.
- Não.
-Sim.
- Você não pode fazer isso comigo. Eu não tive culpa de não te amar como você me ama. Eu quis. Não deu. Desculpa. Mas você é parte da minha vida. Você é minha vida. minha melhor amiga, eu preciso de você comigo.
Minha voz não conseguiu mais sair contida. De repente me vi gritando.
- SIM VOCE TEVE CULPA. TUDO É CULPA SUA. VOCÊ É MAU.
- por que eu sou mau?
Respirei fundo, tentando acalmar as batidas do meu coração, e o meu corpo todo que tremia. As lágrimas começaram a rolar.
- você pegou na minha mão todos os dias. Você enxugou minha lagrimas. Você dançou comigo em todas as festas. Meu melhor amigo. Tudo bem. Mas você me olhava da maneira errada, você me beijava de vez em quando, dizia que ia casar comigo. E ainda diz que a culpa é minha, por ter entendido errado?
- Desculpa.
- Já disse que não é o suficiente.
- Vai ter que ser.
Ele me abraçou. Eu afundei a cabeça em seu peito, e chorei.
Era aquilo que faltava, o conforto que faltava. O conforto que ele me proporcionava. Quem me machucou era quem precisava me consolar.
- Vai passar.
- Eu sei que vai.
- Eu vou te ajudar.
- Eu sei que vai.
- Você vai ver daqui a um tempo a gente nem vai mais lembrar que isso aconteceu.
- Não.
- E a gente vai poder a ficar todo tempo juntos como era.
- Não.
Ele me afastou, e olho no fundo dos meus olhos.
- Não?
- Não.
- Por que não?
- Eu vou embora.
- Como assim vai embora?
- Vou morar com meu pai na cidade.
- Você não pode.
- Eu preciso.
- Tá bom, eu não te procuro mais. Nunca mais. Eu não te ligo, não venho aqui, nem na sua casa. Eu nem olho pra você na escola. Mas por favor, não vai.
- Eu preciso ir. Eu preciso me recuperar. Me encontrar. Colocar meus pedaços de volta nos lugares.
- Eu coloco pra você.
- Não dá. Preciso fazer isso sozinha.
Ele começou a chorar.
- Esse é meu castigo?
- Se fosse eu faria muito pior.
- Eu te odeio.
- Não. Você me ama, só não é do jeito que eu quero.
Nós rimos. E nos abraçamos.
Eu fui embora uma semana depois. E demorei muito tempo pra voltar na minha cidade.
Quando retornei, não me encontrei mais com ele. Ele tinha se mudado pra outro país.
Visitei o meu lugar. Nosso lugar.
Encontrei uma placa, onde estava escrito: Você deve cavar aqui.
Cavei, e encontrei uma caixa de biscoito vazia. Não totalmente dentro tinha uma carta.
Dizia:

“ Querida,

depois que você partiu, comecei a compreender o sofrimento que eu infligi a você. Percebi, tarde demais, que te amava do jeito que você queria. Irônico não?
Meu coração doeu, cada ano, cada mês, cada semana, cada dia, cada hora, cada minuto, cada segundo desde que você se foi.
Pensei em te procurar, mas cansei de ser egoísta. Quando entendi sua dor, repensei meu modo de ser. Então deixei que você me esquecesse.
Quando a dor se tornou demais para agüentar, resolvi partir. Pra bem longe.
Espero que você esteja bem agora. Curada. E espero que quando você ler essa carta, eu também já esteja bem.
Na verdade, espero que você leia essa carta, e que ela permaneça intacta até que você retorne aqui. Espero que você retorne aqui.
Saiba que eu te amei demais, e me arrependi por tudo. Se eu pudesse voltar no tempo, tudo teria sido diferente.
Me perdoe por ter sido um idiota, e literalmente retardado.
Um pedaço do meu coração vai te amar pra sempre
Seu...”


Chorei ao saber disso, e ao pensar de quanto azar nós tivemos.
Depois pensei no destino miserável que nos pregou essa peça.
Nos amamos tanto, e nunca ficaríamos juntos.
Chorei ao constatar que um pedaço do meu coração o amaria pra sempre.
sábado, 20 de novembro de 2010

X



Era uma vez uma garota, vou chamá-la de X. Calma, calma. Isso não é nenhuma indireta, nem um texto raivoso, que termina em solidão e gatos. È apenas uma história que eu preciso contar.
Essa garota X, era uma jovem. Tinha apenas 18 anos, mas na verdade possuía várias idades. De vez em quando era uma menininha, mimada, chorona que adorava um colo. Às vezes era bem adulta, capaz de fazer as compras do mês e resolver problemas com operadores de telemarketing. E também, por vezes era apenas uma jovem de 18 anos, que se tornava uma boba alegre na companhia das amigas, e as coisas que aconteciam.
A X tinha um coração gigante, e ao mesmo tempo bastante tolo. Acreditava em todos, e no melhor da humanidade. Todo mundo já sabia como era fácil enganá-la. E ela, coitada, vivia se apaixonando por meninos, que eram incapazes da amá-la de volta.
Um dia ela conheceu um rapaz. Do jeito que ela gostava. Não era bonito demais, nem era feio demais. Tinha o estilo de todos os outros por fora, mas por dentro era diferente. Ela sentiu que era.
Ela sentiu mais até, sentiu que ele tinha sido feito pra ela. Era o seu número. Alguma coisa lá no fundo dizia, “é ele”.
No começo, quando eram apenas amigos, tudo ia dando certo. Mas quando o sentimento não conseguiu mais ficar calado, uma série de desventuras aconteceu.
E quando a X percebeu, ele já tinha sido levada por outra letra qualquer do alfabeto, e ela estava lá, enganada e sozinha de novo. De novo.
Foi bem difícil superar, e entender que o menino não era tão mocinho de filme assim. Estava mais pra um vilão. Sempre que ela precisava se afastar, ele a puxava de volta. Com um olhar, com uma palavra, com um sorriso inesperado.
Ela não queria mais. Ele a tinha feito chorar, sangrar por dentro, desejar sumir. Mas o coração dela ainda queria. E imaginava mil maneiras de conseguir te-lo pra sempre.
Mas nem no intimo o coração dela se enganava tanto. Impossível, era a palavra. Por isso ela sofria.
Sabe, essa história, a história da X, ainda não acabou. Ela ainda sofre, sente e chora. Ainda não superou. Eu não sei o que a X precisa pra superar esse garoto mal. E também não sei quando, e se, ela vai superar.
Talvez seja questão de tempo, ou questão de arrumar um novo amor.
Só o que eu sei, é que a X, e um milhão de outras garotas, que estão na mesma situação da X, merecem superar esses caras, e às vezes não podem por culpa de idiotas que não as querem, mas não as deixam ir.
Então, se você é um cara mau, e está lendo isso, por favor, pare. Não seja covarde a esse ponto. Você já tem a sua metade, deixe que a menina que você não quer e não precisa encontre a metade dela.
E se você é uma boa menina, como a X, e está presa por um cara mau, tente fugir, tente superar, tente ser feliz. Ele não te merece. E você não merece um cara como ele. Você merece mais. Você pode mais.
Só basta acreditar.
sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Sim, eu aceito.



Algum dia, espero que não daqui há muito tempo, eu vou encontrar o cara certo.
O que vai combinar perfeitamente com o que eu sou, e com o que eu quero ser.
Partilharemos sonhos, alegrias, tristezas, bons momentos e muito amor.
Ele vai me pedir em casamento de um jeito especial e surpreendente. E eu vou ganhar um anel, espero que grande. Mas se não for tudo bem.
Então, tudo em que eu irei pensar é nos preparativos pro meu grande dia. Pro dia que eu sonhei desde que eu me lembro.
Um lindo lugar, uma linda decoração, pratos, copos, talheres e convites. O pastor do meu coração pra realizar a cerimônia. Todos os meus amigos e minha família amada.
Ele vai estar lá na frente parado, sorrindo e com os olhos brilhando de tanta felicidade. Com um smoking cinza, parecendo mais um príncipe saído de um conto de fadas qualquer.
Marcha nupcial.
Eu vou estar com o vestido branco mais perfeito que existir. Simples, refinado e lindo. Também vou ter algo velho, algo novo, algo emprestado, algo azul. E um sorriso no olhar que vai ser só pra ele.
Lerei os meus votos, ele os dele. Nessa hora provavelmente já estarei em prantos. Minha música preferida vai tocar. E na hora da festa eu não vou nem reparar em quem veio ou não. Vou estar muito ocupada tentando aceitar que tudo não é apenas um sonho.
Agora, você que está aqui, lendo isso pode até mesmo pensar: Tudo isso pra que? Casamentos não duram... Menina bobinha.
E agora eu respondo, se o amor é real, sincero, coisa de Deus e for bem alimentado dura. Pra sempre.
Cada pessoa tem a sua cara metade no mundo. Seu alguém especial. E quer algo mais especial do que prometer viver pra sempre ao lado desse alguém, não importando os obstáculos, compartilhando tudo, inclusive os genes que serão passados pra crianças muito lindas e amadas?
Não desistam do amor, não desistam da felicidade por simples histórias de falso amor fracassadas que te rodeiam. E eu não falo da cerimônia apenas. Tem gente que não precisa nem assinar um papel pra já se considera casado. Eu falo da relação.
Todos merecemos essa alegria, todos merecemos amar. Todos devemos amar.
domingo, 31 de outubro de 2010

Melhor do que revanche.



Agora é minha vez de falar. Sente-se e apenas leia isso, enquanto pensa no erro que cometeu.
Sim, é a hora de uma pequena vingança.
Tudo começou quando eu o conheci. Quando o conheci realmente. Era um novo ano, e eu havia encontrado um novo amor. A química era perfeita, eu o tinha onde eu queria. Ele era já era meu.
Então você chegou e o tomou de mim, antes que eu conseguisse pronunciar a palavra “SABOTAGEM”. Escute os aplausos, vindos de mim, para você.
Seria mentira se eu te dissesse que não esperava algo assim vindo de você. Tinha minhas pequenas suspeitas. Mas sim, subestimei sua capacidade. Por um segundo esqueci como funcionava o seu jogo sujo.
Você deveria ter sentido a dor, a dor que eu senti. Que batia dentro de mim igualzinho a batidas de uma bateria.
Mas você também subestimou de quem estava roubando.
Ela não é uma santa. Ela não é quem você pensa. É apenas uma atriz. Até que eu entendo o que você fez, afinal ela é bem conhecida pelo o que ela faz para os seus conquistados. Mas logo, logo ela vai descobrir que roubar o brinquedo das outras crianças, não vai fazer com que ela seja a mais popular no playground. E ela deve ter somente uma coisa em mente: Não há nada que eu faça melhor do que revanche.
Você vive como se a vida fosse uma festa, em que você foi convidada. Você olha pra mim, como se eu fosse uma tendência fashion que já passou. Essa sua cara de poucos amigos às vezes me assusta, e eu sei que você deve pensar que eu sou louca, já que eu vivo escrevendo coisas sobre você.
Só saiba que o sucesso não vem através das boas roupas que você veste, ou das pessoas importantes que você conhece. E muito menos através de derrubar as pessoas e passar por cima delas pra conseguir o que você quer. Talvez não tenham te ensinado isso em casa, então agora eu tenho que fazer isso. Nenhuma carinha de piedade que você consiga fazer vai te trazer dignidade.
Pra você eu posso até ser apenas mais uma que você gosta de desdenhar. Você o tem, tudo bem. Mas talvez esqueceram de te avisar que sou eu quem tem a última palavra. E você ainda age como se soubesse o que está fazendo, mas se eu fosse você não teria tanta certeza.

(Antes que venham me acusar de plágio, ou de ser uma louca vingativa, sim essa música é 100% inspirada na música "Better than revenge" da linda Taylor S.)
quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Melhor amiga, hoje e sempre.



Não imaginaria que seria tão complicado escrever esse texto. Tão complicado descrever uma amizade tão simples e genuína.
Lembro tão bem dos momentos mais importantes, e sei descrever tão bem sua personalidade, então não compreendo onde está a dificuldade nisso tudo.
Talvez seja porque o tempo nos pegou, e talvez um pouquinho a maturidade.
Eu sempre vou te amar, e nunca vou esquecer todas as brigas que você já comprou por mim. E nem esquecer de como você esteve ao meu lado nos momentos mais difíceis e nos mais malucos também.
Dividimos tantos segredos, paixões, risadas, lágrimas, briguinhas, revoltas, reconciliações, dificuldades... Tantos momentos que eu guardo no meu coração.
Sinceramente não sei quando parei de te contar tudo sobre minha vida. E nem quando comecei a sair mais com as outras meninas do que com você. E também não sei o porquê.
Como eu disse acho que o tempo chegou pra estremecer a nossa amizade.
Só sei que com certeza não tem a ver com sua personalidade e quem você é. Eu adoro isso em você. Mesmo que já tenha tido vergonha alheia algumas vezes. O jeito como você não aceita perder, e chora a toa. Como é forte em alguns momentos e tão sensível em outros. E como você sempre pede desculpas depois de ter ficado chateada com algo realmente bobo.
Talvez esse pequeno afastamento se deva a pequenas atitudes que você tem. E pequenas brigas que você recusa a comprar por mim agora. Culpa sua, me acostumou mal.
Mas sabe, acho que a gente supera. Um dia, quando essas nuvens negras se afastarem do nosso sol.
Você tem ciúme também. E me enerva tem horas. Mas pode ter certeza que o lugar que você tem no meu coração é cativo. É só seu e de mais ninguém. A gente vai ser amiga mesmo com 89 anos e usando dentadura. Mesmo se você no fim, ficar com aquele que não te merece.
Eu sei que eu ameacei nossa amizade com isso. Mas se você der esse passo errado, e cair, eu vou te ajudar a levantar, porque é isso que as amigas fazem.
Só que seria muito bom se você pudesse me ouvir agora e evitar as feridas.
E eu que ainda lembro-me de quando era você que cuidava de mim. Agora eu me sinto tão responsável, tão irmã mais velha. Por isso eu te dou ordens, por isso eu te quero tão bem. Tá que às vezes você não entende a minha chatice, e porque eu tento fazer você desviar do poste, e não dar com a cara nele. Eu acho que é porque eu já me machuquei tantas vezes, que eu ganhei uma visão melhor dessas coisas.
Mas acho que chegou à hora de deixar você escolher sozinha o seu caminho. O que é difícil, eu imagino. Só que se você não quebrar sua cara, você nunca vai entender a dor.
Eu te amo, e digo sinceramente quando digo isso. E não precisa ter ciúmes porque eu saí com fulana, ou porque fui dormir na casa de beltrana. E eu não vou te impedir de namorar nenhum cafa, se é o que você deseja.
Só sei que você é minha melhor amiga há mais de 10 anos, é minha melhor amiga hoje, e vai ser pra sempre.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010


Como é estranho não sentir. Passar ao seu lado, te observar a distância, olhar antigas fotografias e simplesmente não sentir nada por você.
Um sentimento tão sincero e forte, que eu pensei que jamais iria me deixar. E me deixou, tão rápido.
Se é algo bom não sei. Penso que sim, pois, dizem que quanto maior a altura maior a queda. E já estávamos tão alto, não é mesmo? Imagino que se tivéssemos enrolado um pouco mais, talvez eu não suportasse a dor do final.
E todos que imaginaram um final dramático, que nem aconteceu. Não que nosso fim tenha sido comum, mas foi blasé e previsível. Nada demais.
Tem horas que eu gostaria de sentir de novo. Gostaria que nunca tivesse acabado. Mesmo sabendo que foi o melhor pra nós. Mas, o que posso fazer? Sou humana. Também sou tomada por pensamentos traiçoeiros que me remetem aos tempos felizes e simples.
Era pra lá que eu queria voltar. Não gostaria que nos refizéssemos, não daria certo. O orgulho e as feridas são demais pra serem simplesmente ignorados.
Saudade é a palavra. Ou talvez não. Amor com certeza foi a palavra um dia. Mas a Infantilidade tomou seu lugar. E a Covardia fechou nosso pacote.
Mas, eu penso que a palavra que deve predominar agora é Tempo. O que nós nos resolvemos dar, e que foi demais, agora talvez seja a solução. Para que um dia eu passe por você, sem nenhum resquício de mágoa e tristeza, e fiquem somente os bons sentimentos no meu coração. As lembranças cruéis, todas apagadas.
Aí, quem sabe, a gente se encontre em alguma reunião social sente e converse sobre como o tempo mudou tudo o que nós pensávamos que sabíamos, mas na verdade não. E como estamos contentes agora, e iremos comparar todas as nossas conquistas. E rir, e realmente ficarmos felizes um pelo outro. E lembrar com carinho de tudo o que um dia fomos. Ou quase.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010

amor.com




No tempo dos meus avós, as pessoas tinham duas maneiras de expressar seus sentimentos. Cara a cara, ou através de uma longa e bem escrita carta de amor.
Na época dos meus pais, as pessoas podiam dizer ao vivo e a cores, podiam se telefonar, mandar telegramas. E mesmo assim, os casais apaixonados utilizavam a boa e velha carta pra se declarar.
Hoje em dia, a maioria das pessoas nunca nem pegou em uma caneta com o intuito de escrever uma carta. Muito menos uma que fosse de amor.
Das poucas pessoas que já escreveram uma, 99% são garotas. Adolescentes. O outro 1% é de pessoas que gostam de escrever e o fazem como se essa moda nunca tivesse se extinguido.
Aí você pode culpar os tempos modernos e a internet por essa escassez de amor em papel e tinta. E você também pode pensar, “puxa o romantismo está mesmo morto e enterrado”. Ou pode simplesmente entender as adaptações.
Porque olha bem, quem nunca ficou horas esperando no msn, só pra ver um certo alguém entrar. Agora imagine só, a sua avó sentada em um banquinho ao lado do portão de casa, só esperando o carteiro passar.
Quem nunca sentiu como se o coração estivesse explodindo de tanta alegria, quando sobe a janelinha laranja piscante da pessoa que você esperou tanto. Você pode muito bem vizualizar a sua avózinha rindo para as paredes quando percebe que, sim, o carteiro trouxe a carta tão esperada.
E quem nunca se sentiu amado e querido, ao receber um e-mail, depoimento, mensagem offline de alguém que gosta muito? Todos nós.
Porque ok, deve ser lindo receber uma carta de amor, escrita à mão, em um papel bem bonito, que chega em um envelope com selo e tudo. Mas não podemos nos esquecer de todas as cartas/mensagens virtuais que recebemos sempre, e que às vezes recebemos até mais do que se tivéssemos que esperar por cartas.
E a internet, bem ou mal, é como aquele carteiro em seu uniforme, levando mensagens de amor pra quem está perto, pra quem está longe, pra quem retribui ou não. E nós continuamos apaixonados e nos declarando, mesmo que por meios diferentes.
sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Day 12 — The person you hate most/caused you a lot of pain




Pra começo de tudo, eu não te odeio. Ódio é uma palavra muito forte, e eu não posso dizer que eu odeio alguém. Claro tem pessoas que eu realmente não gosto, mas eu não as odeio.

E você nem está na lista das pessoas que eu realmente não gosto. Eu simplesmente parei de sentir alguma coisa por você. E talvez isso seja pior que ódio. Mas como você nunca gostou de mim realmente, então é algo bastante relevante.

Nós nos diziamos irmãs. Que seriamos melhores amigas pra sempre. Afinal, nós crescemos juntas, e realmente deveriamos nos amar como irmãs, e deveriamos durar para sempre. Mas não foi bem assim afinal.

Eu gostava demais de você, e você gostava de menos de mim. E esse foi nosso problema. Talvez se eu tivesse me esforçado menos e você mais.

Tudo bem você vai dizer, ‘mas eu realmente gostava de você’. Eu sei que você pensa que sim. E talvez a sua maneira, realmente tenha me amado. Mas não era nada compatível ao meu modo de gostar. E como em nenhum momento você se esforçou pra entender o meu modo, eu entendo isso como falta de amor.

E eu com o meu jeito altruísta de ser, colocando os sentimentos de todos acima dos meus, deixei você subir na minha cabeça e sapatear. Não foi totalmente sua culpa, eu deixei. Eu pensei que aguentaria, e no fim eu desabei.

E cara, como eu queria ter aguentado. Evitado minha dor, sua dor, a dor das pessoas que nos rodeiam. Eu também queria que você não tivesse precisado pisar em mim. Que nossa maneira de gostar pudesse ter sido a mesma.

Mas agora nada disso adianta mais. Acabou, temos que aceitar. Você me pediu perdão, e eu aceitei de verdade. Mas alguma coisa quebrou, e a cola que a gente tentou passar não funcionou.

Quem sabe um dia, com o tempo e tudo mais, a gente volte a ser como era. Eu amadureci muito em pouco tempo, e sinto que você ficou no mesmo lugar. Quem sabe não é isso? Quem sabe quando você chegar aonde eu estou, a gente volte a se entender.

Seria algo realmente bom se acontecesse.

Mas mesmo que não aconteça, eu desejo tudo de bom pra você. Que sua vida seja feliz e cheia de coisas boas. Que você encontre (se já não encontrou) o homem da sua vida, e que ninguém o tire de você, e que ele te cuide bem e nunca te decepcione. Espero que você tenha uma carreira de sucesso e uma família linda.

E que nenhuma amiga sua te magoe, como você me magoou.
terça-feira, 12 de outubro de 2010



Todo mundo me chama de revoltada, dizem que eu tô errada sempre. Que eu sou boba em acreditar no melhor das pessoas sempre. De acreditar que amizades verdadeiras existem, e que são mais importantes do que garotos sem importância.
E de tanto me falarem isso, e de me mostrarem que eu realmente era bobinha em acreditar nisso, eu comecei a acreditar.
Perdi a confiança, a fé nas pessoas. Passei a desconfiar de todo mundo, até nas pessoas que eu mais confiava. Todos eram uma ameaça.
E eu fui ficando seca, triste e mais insegura do que o habitual. E as pessoas que me condenavam, passaram a dizer que eu estava certa em ser assim. Reparei que elas eram assim, como eu estava me tornando. Todos amargos e egoístas.
Então eu percebi, como nada disso fazia sentido nenhum. Eu nasci doce, alegre e confiável. Então eu deveria morrer doce, alegre e confiável. Eu sou assim, eu confio nas pessoas, eu acredito que elas são boas.
E sim, eu já sei que elas vão me magoar, e quebrar meu coração. Mas isso não é motivo pra eu mudar quem eu sou.
Pra mim amizades contam mais que namoricos, família é essencial, novas amizades são sempre pessoas boas, e amores são sempre correspondidos. Eu sei que não é assim de verdade, mas meu coração não sabe, ele acredita.
E eu não vou deixar meu coração mudar. Eu não vou mudar.
Prefiro quebrar a minha cara por ser boa e generosa, do que ficar bem sendo má e egocêntrica.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010



Eu não estava na melhor fase da vida. Não queria me comprometer, nem fazer promessas que eu não poderia cumprir. Não queria acreditar mais uma vez, e ver todos os meus sonhos e expectativas caindo por terra.
Então eu me tornei introspectiva e taciturna. Não socializava, nem sensualisava com ninguém. Pra quê? Não poderia acontecer de jeito algum mesmo.
Só estava por aí, cuidando de mim e das minhas coisas. Vivendo sem metas, sem pressa e sem obstáculos.
Mas aí ele aconteceu. Tão de repente como uma chuva de verão. E o mais engraçado é que ele realmente aconteceu, ele não apareceu, porque na verdade ele já estava lá antes, eu é que nunca havia notado.
Precisou da minha ajuda, e demonstrou não ser tão imbecil quanto parecia. Eu hesitei. Não precisava tocar no fogo pra saber que me queimaria. Mas eu sou assim, apenas uma boa garota que ajuda quem precisa.
No fundo eu sabia que tudo poderia mudar a partir dessa brincadeira, e era muito arriscado, mas meus instintos falaram mais alto. Eles sempre falam. Então o avisei, pedi que não se apaixonasse por mim. Ele riu.
A partir dos dias de convivência eu percebi que além de não ser imbecil, ele era bem legal. Charmoso, encantador, sorridente, educado, engraçado e sedutor. Era assim, simplesmente assim. Por trás da aparência rebelde era apenas um bom moço enrustido.
E eu me apaixonei. Droga. De novo. E sabia que eu ia me machucar. De novo. Então eu fugi.
Corri dele, corri de mim. O mais rápido que eu pude. Mas ele me alcançou. Me abraçou forte, como que dizendo pra eu não ter medo.

- Eu te amo.
- Mas eu pedi que não se apaixonasse por mim.

Ele me beijou e completou, - se você tivesse me pedido qualquer coisa, como a lua, por exemplo, eu teria buscado pra você. Qualquer coisa POSSÍVEL eu teria feito. Mas tudo o que você queria era a única coisa que estava fora do meu alcance. Desculpe, era impossível.

Eu o beijei, fechei meus olhos e desejei que não desse tudo errado dessa vez.
terça-feira, 5 de outubro de 2010

Traíra.



O que eu vou postar hoje não foi escrito por mim. É um texto de uma das minhas autoras preferida,Tati Bernardi.
E fala sobre uma coisa que vem acontecendo muito ao meu redo ultimamente, e como a falta de criatividade não me permite criar um bom texto ah alguns dias, resolvi postar esse hoje.

TRAÍRA.

Venha, não tenha medo. É só o mar. Não, eu não sei nadar. Eu te ajudo, vem. Confia, vem. Estica a perna assim, abre o braço assim. Respira assim. Vem. Mas eu não sei. Mas eu tô aqui. Olhe meus olhos tão arregalados, como posso guardar mentira aqui? Eu posso cantar pra você, eu posso te segurar, eu posso ficar aqui até você conseguir. Eu não sei. Tá perto. Vai. Solta da borda. Eu sei, você já foi parar no fundo. Mas agora é diferente. Tá mais raso. E eu tô aqui. Eu vim do outro lado do oceano. Eu vim só por sua causa. Vem, larga da borda. Pode vir. Eu vi você como você é e é por isso que estou aqui. Confia. Não sei. Pode vir. Não tem mais ninguém. A borda é para os peixes pequenos. Solta, isso, relaxa a cabeça no meu peito. Não tem fundo mas eu te ajudo a flutuar. Você pode. Calma. Afoga um pouco no começo, cansa, desespera. Mas você quer como eu quero? Quero. Então eu te ajudo. Vem. Isso. Segura em mim. Paz. Azul. Agora, você está quase conseguindo. Falta só metade. Você está quase chegando, mas eu vou decepar a sua cabeça pra usar de bóia. Eu também não sei nadar.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Meu futuro namorado.



Espero que você não esteja longe, e que chegue aqui bem depressinha. Já sinto sua falta sem nem ao menos te conhecer. Bem, pelo menos eu acho que não conheço.
Se eu já te conheço, acredito que ainda não notei sua presença, e já peço desculpa.
Gostaria muito que você fosse bem alto, com os ombros largos, um bonito sorriso e muito carinhoso. Lindo, lindo não precisa ser, porque quando eu me apaixonar eu já vou te achar mesmo o cara mais gato do mundo.
Você poderia ser bem cavalheiro e gentil. Um homem à moda antiga, do tipo que abre a porta do carro e paga toda a conta no restaurante. Que liga todos os dias e manda flores sem razão nenhuma.
E se alguma piriguetezinha vier pro seu lado, fazendo a “languida” eu tenho certeza absoluta que você não vai nem notar a presença dela. Porque você vai me amar tanto que só terá olhos pra mim, e ninguém mais.
Nós vamos andar de mãos dadas no parque, e passar os domingos juntinhos assistindo filme e comendo pipoca em casa. Ah, outra coisa, você não vai ser festeiro e nem pudim-de-pinga. Vai ser caseiro e diurno que nem eu.
Tomara que seja meu mais novo, e último namorado. O cara com quem eu vou passar o resto da vida junto. E tomara que você realmente exista.

Tá, eu não sei se existe alguém assim. E não sei se a minha metade da laranja vai ser assim.
Mas eu sou menina, e sou romântica. Então sim, eu idealizei alguém.
Isso até pode ser um problema, se eu ficar sonhando acordada enquanto a realidade passa por mim, e dá tchauzinho.
Só que eu não vou, porque eu sei que quando o meu alguém especial chegar, eu vou saber quem é. De um jeito ou de outro. Mesmo que ele não seja o modelo que eu inventei, nem meu tipo ideal. Eu vou amar do mesmo jeito, e com a mesma intensidade com que eu amaria o senhor cara perfeito aí de cima.
Vou amar tanto, porque pra mim ele vai ser o cara perfeito. O cara perfeito pra mim.
terça-feira, 28 de setembro de 2010



Peguei meu celular, e reli a mensagem de texto pela milésima vez.
“Preciso falar com você é urgente. Me espere no ponto de ônibus amanhã.”
Ele queria me encontrar. No ponto de ônibus. No nosso ponto de ônibus.
Fiquei imaginando o que poderia ser, já não tínhamos mais nenhum assunto em aberto. Nenhum.
Pensei comigo, tenho mesmo que pegar o ônibus amanha. Eu pego ônibus todo dia. Então eu iria. Mas não iria esperar nada, se ele quiser mesmo falar comigo, ele que chegue antes de mim e me espere.
E ele chegou. Estava lá escorado na proteção amarela do ponto. A voz dele estava tremula quando me disse oi. Ele estava nervoso, então devia ser algo sério.

- Oi.
- Oi.
- Tudo bem?
- Olha, eu estou ótima. Isso aqui tem algum fundamento ou é só pra me fazer perder tempo.
- Calma, nervosinha.
- Não to nervosa.
- Ta bom, vamos direto ao ponto então. Eu conversei com alguém ontem.
- Quem?
- Seu melhor amigo.
- E ?
- Ele me disse uma coisa. Você gosta de mim?
- Er, hm. Claro. Você é legal, nós somos amigos.
- Não menina, de outro jeito?
- E isso importa? Você já tem alguém agora!
- Não tenho não.
-Ah ta. – virei os olhos sem querer.
- Viu só por que nós não demos certo. Esse seu jeito de quem sabe de tudo.
- Eu acho que eu sei de tudo? E você que se acha tão bom que me ignora!
- Eu te ignoro?
- Aham. Só fala comigo quando te dá na telha.
- Mas porque você é doida, passa e nem olha pra mim. Nem vem atrás de mim. A...
- Ela sempre vai atrás de vc né? Por isso que vocês tem que ficar juntos.
- Não disse nada.
- Mas ia.
- Você não respondeu a minha pergunta.
- Nem você a minha. Interessa? Você ia deixar ela pra ficar comigo?
- Se a resposta for sim.
- Sim.

Ele me segurou tão rápido, e tão forte que eu quase nem percebi. Quando dei por mim, nossos lábios já estavam unidos por um beijo.

- O que você ta fazendo?
- Concertando as coisas. Isso deveria ter sido assim desde o começo.
- Mas agora não é mais o começo.
- O que você quer dizer?
- Nossa hora já passou. Agora você tem outra pessoa.
- Eu termino.
- E quebra o coração dela por mim?
- Sim.
- Não, eu não quero isso.
- Você não me quer?
- Quero, mas não assim. Agora não dá mais.
- Ela não sabia que você gostava de mim, quando veio me procurar?
- Sabia.
- Então.
- Essa é a diferença entre eu e ela. E você escolheu ela antes. Então desculpa.

Meu ônibus chegou nesse instante. Eu parti e não quis olhar pro lado de fora. Eu não quis ver o que eu havia perdido. Dessa vez, para sempre.
segunda-feira, 27 de setembro de 2010


Ah, me deixa em paz! Tudo o que eu quero é seguir a minha vida. Tocar em frente. Continuar.
Então por que raios, você simplesmente não deixa? Nada do que você faça ou diga, vai mudar a minha idéia. Nem o seu melhor sorriso vai derreter o meu coração que você congelou.
Se eu não era tão importante pra você antes, se você foi capaz de me trair da maneira mais feia e triste, então por que eu sou importante agora?
Sentiu falta né?! Dos meus chamegos, das minhas piadas intelectuais que você nunca entendia meu sorriso sincero sempre que você chegava. Mas meu bem, acabou. Eu te dei algo a mais, eu te dei sinceridade, e você jogou tudo pro alto. Agora fazer o que? Voltar atrás eu não vou.
Você sabe, quando quero muito uma coisa do fundo do meu ser, eu consigo. E o que eu mais quero agora é me desvencilhar disso tudo. De você, do modo que me magoou, do modo errado que você tenta me recuperar, das pessoas que estão ao seu lado agora. Não quero isso pra mim, não mais.
Por isso eu te peço, pare. Não me procure mais. Não venha atrás de mim. Eu não quero, sério. Não é doce, não é charme. Você sabe que não sou esse tipo de garota. Salve o ultimo restinho de respeito que eu tenho pela sua pessoa e vai. Continua seu caminho, segue tua estrada.
A minha eu já segui.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Só o que me faz bem.



A partir de agora na minha vida eu só quero o que me faz bem. Amigos sinceros, risadas, dias de sol e amor verdadeiro.
Chega de tanta hipocrisia, sentimentalismo barato, tardes nubladas e toda aquela falsidade.
Eu percebi (finalmente) que eu não tenho mais 11 anos, que eu não sou mais uma criancinha boboca que precisa se auto-afirmar todo o tempo. Eu não preciso ter um milhão de ‘amigos’ pra estar feliz, nem de conquistar o menino mais bonito da turma.
Eu preciso na verdade da minha meia dúzia (tudo isso?) de amigos que me deixam alegre. Da minha família linda que me apóia o tempo todo. De um amor sincero que se importe mais comigo do que com seu ego inchado.
Então eu só peço, não me julguem por estar assim tão seca e sincera. Não me julguem por não suportar mais ‘amigas’ que não sabem viver sem precisar provar que são melhores que eu, ou por não querer mais passar meu tempo com caras que acham que só porque tem boa aparência podem tudo e vão conquistar tudo na vida sem esforço. Não meu julguem por não ser mais só aquela menininha doce, que se importa mais com os outros do que consigo mesma.
Isso se chama maturidade. Quem sabe um dia todos vocês a conheçam, é uma ótima amiga e conselheira. Ela me ensinou que eu posso sim ser doce, mas eu não preciso ser burra pra isso. Que amigos sinceros ficam felizes pelas nossas conquistas. E que por aí, em algum lugar existe alguém que usa o cérebro com destreza, e que vai realmente gostar de mim, só de mim.
quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Julgando um livro pela capa.



Além de muito fácil, é muito comum acreditar em primeiras impressões. Em relação a tudo, pessoas, coisas, sentimentos.
Quem nunca desprezou a coleguinha novata na classe, só porque ela parecia ser chata? Ou se apaixonou pelo bonitão que parecia ser o melhor, e na verdade era um porco arrogante? E quem sempre coloca te volta na prateleira aquele livro antigo, meio mofado, sem mesmo nem abri-lo antes?
Julgar e rotular sem conhecer primeiro é algo bobo, banal. Mamãe sempre diz: “Não julgue o livro pela capa”. E é bem verdade. Pelo menos eu vejo assim.
E olha só você não sabe o gosto, sem provar. Não conhece o final da história, sem antes ler. Não conhece o sentimento, sem sentir. Se você não abrir a sua mente e o seu coraçãozinho para as novidades, sua vida pode ficar chata e maçante, porque vai ser tudo sempre igual.
Não acredite nas suas primeiras impressões, elas são enganosas. Assim como enganoso é o coração. A sua coleguinha que parece ser chata pode acabar se tornando uma grande amiga, e te ajudar muito em vários momentos da sua vida. O bonitão pode muito bem menosprezar seus sentimentos porque se acha bom demais. E aquele livro, o mofadinho, pode ser o melhor livro que você já leu na vida.
Então, vá em frente. Vá conhecer tudo que você sempre menosprezou sem antes conhecer, e aprenda que toda moeda tem dois lados, e nada é imutável. Se você já deu uma chance pra alguma coisa e mesmo assim se decepcionou, tente mais uma vez. Às vezes nós nos enganamos, ou mudamos de idéia em relação a algo, e isso pode te fazer descobrir ou redescobrir coisas maravilhosas.
E essa meus queridos, essa é a beleza da vida!
terça-feira, 21 de setembro de 2010

Tremores e Temores.



Eu já esperava por aquele momento. Eu sabia que ia acontecer. Às vezes eu até afirmava para as minhas amigas, que já havia acontecido.
Mas quando aconteceu, eu percebi que esperar, não é o mesmo que estar pronta. Percebi que agora era definitivo, e que quando é definitivo todos os meus sonhos caem por terra.
Minhas pernas bambearam, meu sorriso sincero se transformou num sorriso falso, meu coração já não batia em compassos regulares. Eu era um poço de tremores. Minha carne tremia, meu espírito tremia.
Eu queria muito chorar, mas não ia deixar me verem chorar por isso. E eu sabia que no final, eu não conseguiria chorar. Não por você.
Meus temores chegaram rapidamente. E agora? Você nunca será meu novamente? Eu nunca conseguirei a minha tão esperada felicidade? Ela vai conseguir te fazer feliz?
A madrugada veio depressa, pra aumentar minha apreensão. Meus pensamentos giravam e giravam, e sempre retornavam até o fadítico comentário. Meu coração doía, meu estomago se retorcia. Por mais que meus olhos fossem orgulhosos demais pra derramar lágrimas por você, minha alma chorava.
Então chegou a manhã. Não qualquer manhã, uma manhã de segunda-feira, e eu fui acertada bem na cara pela rotina. E pelo sol que continuava brilhando. E eu percebi que o sol, o meu sol tão querido, não havia parado de brilhar por causa da sua falta de bom senso e inteligência. E que as pessoas não pararam de me empurrar no ônibus, mesmo eu sendo uma rejeitada. E que eu teria que continuar com todas as minhas responsabilidades, mesmo estando magoada e ferida. Percebi que o mundo não se importava com isso. E que eu não deveria me importar também. Eu não poderia fugir de tudo, nem me esconder pra sempre.
Então eu fiz. Eu parei de fingir que não me importava, e passei a REALMENTE não me importar.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Carta pra você, sem carinho.



Não me olhe mais nos olhos, não se aproxime de mim. Pro seu bem, pro meu bem.
Nesse exato momento estou tão irritada com você que nem sei o que seria capaz de fazer. Provavelmente faria um barraco horroroso, ou socaria a sua cara, o que me faria quebrar a minha mão, já que eu não sou boa em socar caras.
Então fique aí com sua nova galera, e me deixe em paz. Para sempre. E eu falo sério, quando uso esse para sempre.
Por muito tempo você foi meu melhor amigo. Meu ponto de paz. Agora você é só mais um babaca que partiu meu coração. O pior de tudo é que me avisaram um milhão de vezes. Mas eu teimosa como sempre nunca escuto os bons conselhos.
Em alguns momentos você foi como uma bóia salva-vidas pra mim. Me fez rir quando eu mais chorei. Me distraiu quando foi necessário. Ganhou minha confiança, e conquistou meu coração.
E sempre que você errava, e eu jurava que nunca mais iria falar com você, eu já sabia que era da boca pra fora, porque você sempre voltava, ‘com o rabinho entre as pernas’, e me reconquistava com alguma piada boba. Sempre voltava pra mim.
Mas agora você passou muito do ponto. Além de errar, você me trocou pelo seu erro. Foi como ter me derrubado e depois me chutado. E doeu. Só que nada que você possa fazer, vai conseguir o meu perdão. Porque você me faz mal. Me machuca, e acha graça disso. Agora eu posso perceber.
Eu não me arrependo de ter sido sua amiga todo esse tempo, e de ter te amado, e me doado em seu benefício. Quem vai se arrepender é você, talvez agora, talvez daqui a um tempo. Vai se arrepender quando não tiver ninguém lá por você quando você precisar.
Agora você se acha o tal, o bambambam, o garanhão, o melhor. Você acha que não precisa de ninguém pra te ajudar, ninguém ao seu lado. Mas isso não é verdade. Em algum momento você vai precisar de alguém, e talvez ninguém esteja lá porque você afasta todo mundo que te quer bem de verdade.
Nem pense que essas suas ‘amiguinhas’ vão te ajudar. Porque elas não tem cérebro, e nem amor no coração. Tudo o que elas têm, é o que você está usufruindo agora, e nada mais. Então divirta-se, aproveite-as bem, e torça pra que realmente você nunca precise de ninguém na vida.
Ou então, arrume outra ‘Aline’ na sua vida, e tenta não estragar tudo da próxima vez.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Sweet Surrender



Ela já não sabia mais o q fazer. Não tinha mais alternativas. Não tinha mais forças.
Era obrigada a ver o objeto do seu desejo nos braços de outra. De uma outra que por ser quem era fazia tudo aquilo muito mais dolorido.
Havia sonhado, planejado um futuro ao lado dele. Teria dado certo, teria funcionado. Ela sabia disso.
Era como se ela tivesse encontrado a sua metade perdida. Como se agora tudo fosse ficar bem.
Mas no fim eles não se completavam, e o que agora era pra estar bem, estava muito pior do que antes.
E ele não demorou pra encontrar a sua real metade. Agora estava feliz, porque estava funcionando pra ele. A vida estava realmente funcionando.
Mas ela, coitada. Percebeu q era defeituosa, e q não, não existia no mundo uma metade pra ela.
Tudo o q ela pode fazer é ficar feliz em ver sua quase metade sendo feliz. Por mais q doesse, e sangrasse por dentro. Era a única alternativa.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Insuperável.



Talvez porque no meu interior eu tenha a certeza de que tudo ainda não acabou. Talvez porque eu queira ter essa certeza. Ou porque talvez ainda não tenha passado o tempo suficiente pra me fazer esquecer.
Cada música q eu ouço, cada filme que eu vejo, cada poema de amor. Tudo me lembra você, e tudo o que nós poderíamos ter sido. Eu sempre tento te espantar da minha mente, e te desejar coisas boas pra sua nova história de amor, mas dentro de mim eu sei que não vai ser ela que te fará feliz.
Ainda somos muito jovens pra saber o que acontecerá com nossas vidas, muito jovens pra ter certeza. Mas eu tenho certeza de que ainda não acabou. De que se eu melhorar, e se você melhorar a gente faz funcionar.
Não vou mandar uma praga sobre a sua efêmera alegria, nem tentar atrapalhar o que vocês possuem, porque eu sei que eu posso concertar a nossa história quando essa história acabar.
Por enquanto ainda está muito difícil. É complicado fingir que está tudo bem, e q eu superei. Ainda não consigo olhar pra você, quando você fala comigo. Nem disfarçar que ainda me dói. Mas me dói. Dói como um milhão de agulhas sendo enfiadas no meu coração toda vez que eu te vejo. Dói como dói segurar o choro quando você não quer que vejam sua fraqueza. Dói como dói ter que gostar dela só porque é ela que te faz feliz.
Eu te amo, de uma forma totalmente diferente dos meus outros pseudo-amores. Não foi forte e arrebatador como um furacão. Foi algo calmo, tranqüilo e conquistador. Exatamente como você. Totalmente diferente de mim, e da minha forma de ser. Opostos que se atraíram, e que devem ficar juntos no final.
Pense em nós como um filme. Tivemos a parte de se conhecer e se apaixonar. Depois a parte da estupidez recíproca, agora estamos no momento em que tentamos seguir em frente, e eu já percebi que nunca vou conseguir te superar. A próxima parte você já deve saber, é quando finalmente você também vai perceber que eu sou insuperável.
E você vai vir atrás de mim. Ou eu irei atrás de você. Não importa.
Também não importa o lugar. Um aeroporto. Uma rodoviária. Um ponto de táxi. Tanto faz.
O que interessa é lá no final, eu vou te ter, então os malditos créditos podem começar a subir pela tela, enquanto você me beija, e diz que nunca, nunca mais vai me deixar.
E assim eu finalmente terei meu final feliz.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Me dói.



Você é o meu sofrimento pessoal. Meu espinho na carne. A estaca enfiada no meu coração.
Não consigo te esquecer, não posso superar.
Eu tento, tento e tento mais. Não dá. Sou incapaz.
Minto. Digo sempre: “ Está tudo bem, já passou.” . E coloco um sorriso fingido na cara, mas repare bem os meus olhos não sorriem junto.
Digo pra você, para as minhas amigas (até para a melhor delas), para minha mãe. Às vezes minto até pra mim.
E me dói. Dói tanto, um sofrimento lento e agoniante, que me acompanha pelas 24 horas do meu dia. Inclusive nos meus sonhos.
Eu sei que é necessário esquecer e superar. Tocar a vida. Deixar pra lá. Isso eu sei, mas quem disse que o meu velho coração sabe?
Esse coração burrinho e boboca, que não entende nada das coisas da vida. Não entende o porque da distância, e porque não foi como deveria ter sido.
Torço para que um dia, o meu coração entenda, e tenha um descanso. Porque todos merecem descanso. Até mesmo os corações mais idiotas. Idiotas como o meu.
terça-feira, 14 de setembro de 2010

Meu vício.



Sou uma pessoa propensa a vícios. Não os clichês, como drogas ou bebida. Mas já tive/tenho vários.
Já fui viciada em coisas estranhas como querer a companhia de gente que não ligava pra mim. E quando era novinha tinha um vício estranho, de arrancar fios de cabelo. Desde bebê já era assim. Quando aprendi a engatinhar, passava um tempo enfiando meu dedinho em um buraco na parede, sem motivo aparente.
Até hoje sou viciada em roer as unhas. Rouo, rouo, rouo. Quando estou nervosa, ansiosa, ou apenas não tenho nada pra fazer. f
Também tenho os bons vícios. Livros, seriados, música, FAMÍLIA E AMIGOS.
Mas o pior de todos os meus vícios é você. Sim você, com esse jeitão de fazendeiro bobo. Menino do interior. Suas piadas sem graça, e a maneira de me deixar confortável ao seu lado.
Eu sei que me faz sofrer, me machuca, e não liga para os meus sentimentos de sonhadora boba. Eu sei que não é de mim que você gosta. Não mais.
Tentei como toda pessoa sã tenta, me afastar desse vício que só me faz mal. Só que esse vício é persistente e me segue. Meus amigos o oferecem de volta pra mim, em vez de me manterem afastada. Pobrezinhos, nem sabem o estágio que essa doença se encontra.
Não consegui ficar longe, nem parar de te desejar. E mesmo sabendo que quando vêem te buscar, eu fico sozinha de novo apenas com meus sonhos e vontades, e que eu vou chorar, e vai doer quando eu te ver ao lado dela, eu deixo você ficar, eu uso você. Porque é doce, é suave, é bom.
Agora decidi que eu não vou mais lutar contra nada. Eu me sentia lutando contra a vida. Não vou mais. Me recuso. Se você quer que eu te use, eu te uso. Se eu tiver que sofrer depois, eu sofro. Mas eu vou aproveitar enquanto eu te tiver, mesmo que seja pouquinho.
Você é meu vício, meu sabor, meu desabor, minha ruína. E eu gosto disso.
sexta-feira, 16 de julho de 2010

Ter Estilo.



Ter estilo não é seguir modinhas.
Não é se dizer apaixonada por Justins e Mileys da vida, msm que vc nem os conheça e nem saiba o que eles fazem.
Não é dizer que é fã de Crepúsculo, e nem saber que a série de filmes foi criada a partir de uma série de livros.
Não é ser Emo porque agora todo mundo é Emo, e nem deixar de ser Emo porque agora todo mundo virou colorido.
Também não é pegar as revistas de moda, e copiar todos os looks da temporada mesmo que não fiquem bem em você.

Ter estilo é assumir as suas próprias paixões, mesmo que sejam ridículas.
É poder falar, ‘hey, eu amo Meg Cabot e ela é minha inspiração’, msm que todos na sua faculdade te achem criança e bobinha, por você preferir se inspirar em uma ‘Meg qualquer’, do que em Chomsky e Tolstoy.
É poder achar sim o Justin Bieber um fofo, mas sem ser apaixonada por ele. É poder amar de paixão bandas que quase ninguém mais conhece, e assistir novelas mexicanas porque é o que você gosta de assistir as 2 e meia da tarde.
Ter estilo é vestir o que você gosta de vestir. Mesmo que seja ‘last season’, mesmo que sua melhor amiga ache seu vestido favorito feio. È poder comprar aquela sandália perfeita na promoção, q além de barata é confortável, em vez de comprar aquela ankle boot carrérrima, mas que vc nem achou tão linda, e q provavelmente você só vai usar uma vez.

Ter estilo pode até mesmo ser seguir modinhas, se é isso que te satisfaz, e se você se assume assim.
Ter estilo é ser feliz, não importa como, quando, nem porquê.
Ter estilo é ser você mesmo!

Beijinhos A.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Ando me sentindo com doze anos outra vez. Com doze anos e um amor platônico no bolso. Olho pra você, mas não consigo me aproximar. Se estou perto, não consigo conversar. A onde foi parar o meu eu atual e habitual. Tudo q consigo fazer é te olhar a distância. E me perguntar o porque de ser justo você. Você que nem é o meu tipo, que nem é bonito, que nem liga pra mim. Eu q tinha jurado, não gostar mais de ninguém, q não me retribuísse, mas uma vez descumpro as minhas próprias promessas. Sei que você não gosta nem um pouco de mim, talvez até não me suporte, mas meu coração não parece entender, muito menos aceitar. Gostaria de seguir qualquer uma das duas alternativas q eu mesma propus pra mim: te conquistar, ou te esquecer. Mas não consigo fazer nenhum dos dois. E todas as semanas, são como ciclos viciosos. Eu te vejo, você me ignora, eu fico triste, eu esqueço, eu sonho com você, me encho de esperanças novamente, eu te vejo, etc. Então por favor, eu te peço, quebre a minha triste rotina, me ajude escolhendo uma das duas alternativas que agora proponho a você: me ame, ou quebre meu coração de uma vez pra que eu possa te odiar, e talvez, só talvez tirar você dos meus pensamentos.
segunda-feira, 5 de abril de 2010

Atitudes toscas.

Então, na vida encontramos muitas pessoas com atitudes toscas. Tudo bem se a pessoa não for sua melhor amiga, mas se for gera um problema.

Sofri horrores com uma melhor amiga q tinha atitudes toscas. Eu pensando q isso estava certo, sempre deixei pra lá meus sentimentos pra não ferir os sentimentos toscos dela. Eu sempre entendi, aconselhei, escutei, mas nunca disse q eu achava tudo muito tosco. Por isso hj não somos mais amigas.

Resolvi por conta disso fazer um pequena guia, com coisas q podemos fazer qdo temos uma amiga com atitudes toscas:

- Se sua amiga é tosca só de vez em qdo, tudo bem. Tente entender q todos temos dias ruins e sempre vai ter um dia q seremos toscas.

- Se sua amiga esta sendo tosca por causa de um problema em família ou na escola, converse com ela. Pergunte o q vc pode fazer pra ajudar, e deixe-a saber q vc vai estar sempre lá. Provavelmente ela vai parar com a ‘tosqueira’

- Se ela não parar de ser tosca diga claramente a ela q ela esta sendo uma vaca, e q vc e suas outras amigas não tem culpa do problema.

- Se ela foi tosca e ficou com o menino q vc gostava há 3 anos, diga na cara dela q vc não gostou da atitude. Não precisa cortar relações, mas não deixe ela pensar q pode fazer isso sempre pq vc não vai ficar com raiva.

- Se ela é chata e não gosta de qse ninguém, NUNCA, repito NUNCA compre a briga dela. Provavelmente ela vai resolver gostar da pessoa, fazer amizade e te deixar de fora.

- Se ela esta chorando, console. Mas não deixe ela estragar o momento de farra da galera sempre. Só dê moral se for caso grave.

- Se vc esta chorando, e ela começa a menosprezar seu problema, fale pra ela q em um momento triste vc qr a compreensão dela, e não ficar escutando os problemas amorosos dela com o menino q ela ‘roubou’ de vc, e q vc gostava há 3 anos.

- Se vc não está agüentando mais a amizade, se afaste dela, sem barracos e sem briga. Mas não conte sua decisão pra sua outra melhor amiga por Orkut, pq geralmente as amigas lêem nossos recados, e isso pode causar confusão.

- Se vcs brigam e a primeira coisa q ela faz é ir dar em cima do seu ex peguete, saiba q não vale a pena lutar pela amizade.

Eu poderia listar outras dicas. Mas não vou.

Suas amigas msm q toscas devem ser mt legais. Senão vcs não teriam se tornado amigas. Com certeza um afastamento é a medida mais drástica. Tente evitar isso. Eu não consegui, mas talvez vc consiga.

Msm q na amizade nós passemos maus momentos, nós passamos momentos muuuuuuuuuito legais tb. Então, por mais q vc não consiga corrigir a ‘tosqueira’ dela e vcs tenham q se afastar, guarde sempre na memória os momentos bons q vcs passaram, e antes q vcs parem completamente de se falar deixe tudo as claras, e tente manter o nível qdo vcs se encontrarem.

Amizade pra funcionar tem q ser igual por ambas as partes, não se mate tentando fazer algo funcionar, se não der certo procure amizades q funcionam sem muito esforço. Ter amigos é essencial, talvez vc consiga suportar uma amiga tosca, e a amizade de vcs funcione. Mas se vc não consegue, não finja q consegue, porque tudo o q vai acontecer no fim são corações magoados.

Ande com qm vc valoriza e qm valoriza vc. Ria, saia, se divirta. Com amigos verdadeiros do nosso lado tudo fica mais feliz. J

sábado, 6 de março de 2010

Almost Lover - A Fine Frenzy

As pontas de seus dedos através da minha pele
As palmeiras balançando ao vento,
Imagens
Você cantou canções de ninar espanholas,
A mais doce tristeza em seus olhos.
Truque inteligente

Bem, eu nunca quis te ver infeliz,
Eu pensei que você queria o mesmo para mim.

Adeus meu quase amor,
Adeus meu sonho sem esperança.
Estou tentando não pensar em você,
Você pode apenas me deixar?
Tanto tempo, meu romance sem sorte.
estou virando as costas para você.
Eu deveria saber que você me traria dor,
Quase amores sempre trazem.

Nós andamos ao longo dessa rua movimentada,
Você pegou minha mão e dançou comigo,
imagens
E quando você foi embora, beijou meus lábios.
Você me disse que nunca me deixaria esquecer essas Imagens

Bem, eu nunca quis te ver infeliz
Eu pensei que você queria o mesmo para mim

Adeus meu quase amor,
adeus meu sonho sem esperança
Estou tentando não pensar em você
Você pode apenas me deixar?
Tanto tempo, meu romance sem sorte.
minhas costas estão viradas para você.
Eu deveria saber que você me traria dor,
Quase amores sempre trazem.

Eu não consigo ir para o oceano.
Não consigo dirigir nessas ruas a noite.
Não consigo acordar de manhã
sem você na minha mente.
Então você se foi, e eu estou assombrada,
E eu aposto que você esta bem.
É tão fácil assim entrar e sair da minha vida?

Adeus meu quase amor,
adeus meu sonho sem esperança
Estou tentando não pensar em você
Você pode apenas me deixar?
Tanto tempo, meu romance sem sorte
minhas costas estão viradas para você.
Eu deveria saber que você me traria dor,
Quase amantes sempre trazem.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Às vezes

algo nos rouba o chão e nos faz pensar que já não tem mais jeito de continuar, então nós nos apegamos a qualquer feixe de luz, tendo a esperança de que as coisas ainda podem melhorar de alguma forma, e até chegamos a pensar que não pode piorar, esquecendo que tudo pode, sim, piorar.
Esse feixe de luz, que antes era a única esperança, se torna pior do que aquilo que nos tirou o chão.
Você sente que já não tem mais forças para lutar, mas... Nunca se esqueça que amanhã é um novo dia, e que, apesar de ser o mesmo sol, os raios mudaram de direção, e hoje ele pode está iluminando o seu dia. Você só precisa abrir os olhos para perceber, e enxugar as lágrimas que te impedem de ver que tudo irá ficar bem.

by: Mary Wonk. ( do orkut)
 

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