quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Aí já era.



Eu tinha acabado de chegar na casa dele. Era um sábado à tarde e a gente tinha combinado de fazer uma sessão de filmes românticos. Por isso ele era meu melhor amigo, porque ele era o único menino que eu conhecia que aguentava fazer esse tipo de programa comigo.

- Arrumou os lanchinhos? Eu trouxe os dvd’s.
- Já, já. Mas primeiro eu quero te mostrar uma música que eu aprendi a tocar.
- Mas agora? Vamos ver os filmes antes.
- Não. Vai ser rápido. Eu tenho que fazer isso agora.
- Então tá.

Sentei ao lado dele no sofá. Já estava com o violão na mão, notei que até então ele não tinha me olhado nos olhos. Até então.
Ele começou a tocar, e eu já conhecia a canção. Quando ele começou a cantar, meu coração acelerou. Nunca havia cantado pra mim. Com a cabeça baixa, cantou toda a primeira estrofe:

“Para pra pensar, porque eu já me toquei,
Eu te escolhi você me escolheu, eu sei.
Tá escancarado, vai negar pro coração?
Que você tá com sintomas de paixão!”

Comecei a perceber o que estava acontecendo ali. Não conseguia acreditar.
Então, durante a segunda parte, quando ele olhou bem fundo dentro dos meus olhos, tudo começou a fazer sentido.

“É quando os olhos se caçam em meio à multidão,
Quando a gente se esbarra andando em qualquer direção.
Quando indiscretamente a gente vai perdendo o chão, vai ficando bobo,
Vai ficando bobo...”

Era uma declaração. Do jeito que eu sempre tinha sonhado. Com quem eu sempre tinha sonhado. Mas ele gostava de mim também? Desde quando? Como eu nunca havia percebido? Será que eu estava sonhando?
Sem perceber comecei a cantar junto o refrão, enquanto uma lágriminha de emoção escorria pelo meu rosto.

“E aí já era é hora de se entregar,
O amor não espera, só deixa o tempo passar.
E fica pro coração, a missão de avisar,
E o meu tá dando sinal: e tá querendo te amar!”

Largou o violão, segurou meu rosto com as duas mãos e disse:

- Você é a minha melhor amiga, e a única que eu confiaria meu coração. Talvez eu esteja estragando tudo, mas eu precisava tentar. Eu te amo. Quer namorar comigo?

Respondi com um sorriso e um beijo.
Aí já era...
sábado, 8 de janeiro de 2011


“Sabe o pior sobre gostar de alguém que não é certo pra você? Você gosta mesmo assim, porque acredita que ele seja diferente!”

Eu tinha quatoze anos quando eu te vi pela primeira vez. Ainda não conhecia toda sua fama, mas só de ver as suas companhias eu já podia imaginar. E mesmo assim você me despertou um interesse inacreditável. Quase insano.
Depois a gente passou a estudar juntos, e todas as minhas suspeitas se confirmaram. De bom moço, realmente, você não tinha nem a cara. E se esforçava ao máximo pra não perder a fama de bad boy.
Mas isso não me intimidou. Não, me fez até gostar mais de você. Era como se você representasse perigo. E todos sabemos que o perigoso é sempre mais divertido.
Só que depois de um tempo, eu conheci sua outra faceta. O cara atencioso, respeitador, fofo e engraçado. Pena que você não estava disposto a mostra isso pra todo mundo.
E pena também que aquela sua primeira face, a que todos conheciam, foi a que falou mais alto quando você decidiu não cumprir aquelas doces promessas que você me fez em uma tarde chuvosa de novembro.
Eu gostei de você tanto tempo, acreditando em uma coisa, e no fim não era. Você não era diferente dos milhões de rapazes, que estão por aí, quebrando milhões de corações de garotas frágeis.
Hoje em dia, já se passou tanto tempo. E eu posso olhar pra trás e ver isso. Você não era certo pra mim. E você não era diferente.
terça-feira, 4 de janeiro de 2011

O jeito que eu amei você.



Está tudo legal sim. E tudo vai ficar bem. E eu sei que eu vou sobreviver, e talvez eu até ria disso algum dia, mas hoje não.
Porque hoje eu estou uma bagunça por dentro. Meu coração está nas minhas mãos. E o amanhã é apenas um mistério pra mim.
Te deixar ir está me fazendo sentir tão fria, e eu estou tentando fingir que não dói. Mas só faz a dor ficar pior.
Eu estou um desastre, minha língua está travada e eu não consigo dizer o que eu preciso dizer. E todo o meu corpo está se sentindo tão fraco. Talvez o futuro, seja tudo o que eu preciso.
Como um primeiro amor. Meu único e verdadeiro amor. Não estava escrito na minha cara? Eu te amei. Foi algo puro, algo que nunca poderá ser substituído.
Poderia ter sido maravilhoso, poderia ter sido mágico. Poderia ter sido tudo o que eu sempre esperei, um milagre. E mesmo que um dia eu me apaixone por outro alguém, nunca poderá ser do jeito que o nosso amor poderia ter sido.
Nunca poderá ser do jeito que eu amei você!


(Texto inspirado na música: The way Iloved you - Selena Gomez)
domingo, 2 de janeiro de 2011

Idiota de amor.



Tá, ok. Eu admito. Eu sou idiota. Isso é um fato. Idiota de amor.
Faz muito tempo, que eu entreguei meu coração. E por mais que eu já tenha o pedido de volta, ainda não o recuperei.
E eu tento, não me lembrar com quem foi que eu o deixei, e ir viver por aí, sem coração mesmo.
Mas não dá. Por que o ser, além de recusar me devolver meu coraçãozinho, ainda fica por aí inadivertidamente, tipo: "olha pra mim, e pro seu coração que eu roubei.". E fica assim todas as vezes que eu o vejo. Injustiça, isso é o que é. Uma bela de uma injustiça.
Por que ele não devolve logo, a porcaria do meu coração. É fácil... É só devolver e dizer: "vai, você tá livre de me amar agora".
Daí eu não teria que me esforçar pra não querer quem eu não posso ter, e poder fugir do maldito esteriotipo que me persegue.
E o que me irrita mais, é que eu sou tão burra, tão burra que o idiota do menino nem sabe que ele faz isso comigo. Simplesmente não sabe. E não se importa também. Ele tem outra pra se importar.
Mas ele não se importa de ficar por aí, segurando meu braço, e o deixando em brazas. Queimando, por onde os dedos dele passaram, e queimando até chegar no meu coração. Qualquer hora eu acabo me queimando inteira pra parar de ser bobinha.
E idiota. Idiota de amor.
 

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